Greve dos vigilantes das agências bancárias Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco, em Euclides da Cunha, tem afetado diretamente quase todos os serviços internos de atendimento ao público (atendimento pessoal).
Em muitas cidades da Bahia a greve começou na terça-feira (26), mas em Euclides da Cunha os profissionais que cuidam da segurança dos bancos só paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (27), pelos vigilantes da Caixa e nesta quinta-feira (28), pelos vigilantes do Banco do Brasil e do Banco Bradesco.
As consequências para o público em geral foram de imediatas, longas filas nos postos credenciados, como casas lotéricas, farmácias e Caixa Aqui, principalmente nesta quinta-feira (28), em que os três principais bancos da cidade estão com os serviços internos suspensos por tempo indeterminado, isto é, enquanto a greve dos vigilantes durar. Alguns serviços imprescindíveis continuaram disponíveis no Banco do Brasil e no Bradesco, mas na Caixa não há disponibilidade de nenhum tipo de serviço interno, nesse período.
Nas casas lotéricas e em muitas farmácias – da rede Bradesco Expresso, as filas tinham extensão de aproximadamente 25 m, com pessoas debaixo do sol forte, essencialmente pela manhã, período que concentra grande número de pessoas da zona rural que estão sendo pegos de surpresa ao procurarem os bancos e postos credenciados para fazerem saques de benefícios sociais e/ou de aposentadorias, além de pagamentos de contas e transações bancárias.
A situação é também complicada dento das agências bancárias, nas repartições dos caixas eletrônicos, um número expressivo de correntistas se aglomera nas áreas dos caixas eletrônicos sem saber como proceder diante do ocorrido, pois alguns caixas eletrônicos apresentam defeitos e ficam inoperantes, além disso, o banco estatal Caixa, por motivo de segurança, não irá fazer reposição de dinheiro nos caixas eletrônicos. A recomendação dos servidores dos bancos é que as pessoas procurem os postos credenciados autorizados a fazer uma grande parte das operações financeiras dos bancos como saques e/ou pagamento de benefícios, entre outros.
Vale ressaltar que, a paralização dos serviços internos nas agências bancárias decorre da greve dos vigilantes e, portanto, não tem nada a ver, diretamente, com os servidores dos bancos, ou seja, não há serviço por questões de segurança de um modo em geral.
Não há previsão para o fim da greve da categoria, pois no final da tarde desta quinta-feira (28), a audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), em Salvador, terminou sem acordo. Os trabalhadores exigem que as empresas cumpram a Lei 12.740/2012, que obriga a pagar 30% da taxa de periculosidade da profissão.
Fonte: Euclidesdacunha.com